quinta-feira, 30 de junho de 2011

Coronel Manuel Fabrício de Oliveira (14/05/1854 a 20/07/1939)

Coronel Manuel Fabrício de Oliveira (14/05/1854 a 20/07/1939)


Manuel Fabrício de Oliveira nasceu em 14 de maio de 1854 e morreu em  20 de julho de 1939.
O coronel Manuel Fabrício foi um político brasileiro, chefe político do hoje inexistente município baiano de Campestre, tendo se envolvido nas lutas contra o coronel Horácio de Matos pelo domínio do poder político da Chapada Diamantina.
Nasceu em Campestre, hoje distrito de Seabra,  filho de Fabrício José de Oliveira e  de Ana Nervilha de Oliveira (D. Biosa). Casou com  D. Dursolina Honória em 1883, com quem teve vários filhos .
Politicamente, aliou-se ao governador José Joaquim Seabra, chefiando o PRD em Campestre até 1920. Era chefe de um grande bando de jagunços (cerca de 200 homens), com os quais sustentava as disputas com os membros da família Matos e outros tantos adversários.
Em Campestre sustentou a defesa de suas posições em quatro ataques armados, sendo finalmente derrotado pelo coronel Horácio de Matos. No Convênio de Lençóis, em 1920 uma das suas cláusulas, era a exigência da retirada do coronel Manuel Fabrício da cidade que, então, deixou de existir, passando a distrito de Seabra. Exerceu funções estaduais em diversas localidades, morrendo no mesmo ano que a esposa, no povoado de Itaíba, em Itaberaba.
“Tendo sido a luta de Campestre a primeira grande prova de fogo de Horácio de Matos, ainda tão jovem, enfrentou e saiu vitoriosamente fortalecido, ela foi, igualmente, a última em que o famoso coronel Manuel Fabrício de Oliveira se empenhou tão duramente, representando, ademais, o crepúsculo melancólico de sua longa carreira de régulo de aldeia, valente e destemido e, até então, imbatível”. (WALFRIDO MORAES – JAGUNÇOS E HERÓIS)

MORAES, Walfrido. Jagunços e Heróis: a Civilização do Diamante nas lavras da Bahia/ Walfrido Moraes. – 3ª ed. Revisada e ampliada- Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 1984.
MENDONÇA, Edízio. Campestre e seus Horrores, EGBA, Salvador, 2006, PP. 95-97

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